Apesar de ser dominante a tendência profissionalizante com que deparamos nas políticas de educação dirigidas ao público adulto no nosso país, sobrepondo-se a uma noção mais englobante, versátil e de desenvolvimento integrado do ser humano, nem mesmo esta escapa a restrições orçamentais: | |
«Governo retira mais de 320 milhões a ações de formação profissional
Lusa 31 Mai, 2013, 17:46
«O Governo retirou 324,66 milhões de euros ao que esperava gastar com ações de formação profissional ao longo de 2013 no âmbito do Orçamento Retificativo hoje apresentado na Assembleia da República.
De acordo com o documento, apesar do aumento da taxa de desemprego prevista na altura em que Orçamento do Estado para 2013 foi aprovada (passou de 16,4% para 18,2%), o valor para ações de formação profissional descem.
No documento lê-se que o valor gasto nestas ações de formação passará de 1.990,02 milhões de euros para 1.665,36 milhões de euros, sendo que os 324,66 milhões de euros que desaparecem destas contas são todos respeitantes a ações com suporte no Fundo Social Europeu.
No orçamento da Segurança Social é ainda explicado que, apesar do reforço em 500 milhões de euros feitos através das transferências orçamentais, as transferências do Fundo Social Europeu com destino a estas ações é reduzido em 190,06 milhões de euros.
O Governo espera também gastar mais 270 milhões de euros com subsídios de desemprego e apoio ao emprego e vai reforçar em 500 milhões de euros o orçamento da Segurança Social.
Após rever de 16,4% para 18,2% a taxa de desemprego média anual que espera alcançar este ano (na sétima avaliação do programa) o Governo espera agora gastar mais 270,2 milhões de euros com subsídios de desemprego e apoio ao emprego face ao previsto no Orçamento do Estado para 2013.
Os dados divulgados hoje pelo Eurostat, o órgão estatístico da União Europeia, dão conta de que a taxa de desemprego em Portugal em abril foi de 17,8%.»
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quinta-feira, 6 de junho de 2013
Menos Fundos para a Formação Profissional
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