APRENDIZAGEM COLABORATIVA
«Neste tema estudamos os Modelos de Ensino para públicos adultos e dentro destes achei um que nós próprios poderemos conhecer melhor na medida em que o colocamos em prática aqui nesta comunidade de aprendizagem : A Aprendizagem Colaborativa
Recorrendo aos conceitos das teorias da aprendizagem colaborativa , não queria deixar de referir que o facto de estarmos aqui reunidos enquanto comunidade ( somos aqui uma entidade grupal e não uma soma de elementos de um conjunto) contribui para a nossa aprendizagem. Peters e Armstrong definem-na ” como um processo através do qual duas ou mais pessoas trabalham em conjunto e do qual resulta mais conhecimento, ou um conhecimento diferente , do que resultaria se estivéssemos a trabalhar de outra forma”.
Diria que o nosso grupo não constitui um grupo de aprendizagem de adultos no sentido em que temos vindo aprender. Ou seja todos nós tivemos um percurso dito “normal” e os nossos certificados foram emitidos e atestam um grau de escolaridade obtido dentro do sistema normalizado .Todavia se transportarmos esta noção de aprendizagem colaborativa para a educação de adultos diria que “este processo de participação leva a que cada interveniente , através de processos que produzem novos conhecimentos a partir da experiência pessoal , participe ativamente na sua própria construção de significados e requer que cada interveniente participe em quase todas as decisões que afetam o trabalho do grupo “ in Helena Quintas. (...)
Fernanda Mexia, 21 de Junho
"... há outro factor subjacente, ou transversal, que não pode ser ignorado: a actividade cooperativa mediada pelo professor. Não importa se o ambiente é presencial ou virtual, o que importa é a interacção pessoal, a troca de significados, procurando o compartilhar significados" (Valadares & Moreira, 2009, p. 121). Eu apenas substituiria a "actividade cooperativa" pela "actividade colaborativa".
Valadares, J. & Moreira, M. (2009). A Teoria da Aprendizagem Significativa: sua fundamentação e implementação. Coimbra: Almedina.
Rita BARROS, 23 de Junho
Mais informação:
COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM: EM TORNO DE UM
CONCEITO
http://revista.educ.fc.ul.pt/arquivo/vol_XVIII_2/artigo2.pdf
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