Sendo a minha área a História, e as Ciências da Educação um território muito pouco desbravado por mim, foi-me difícil a apropriação de conceitos e modelos teóricos referidos nos textos. Talvez por isso, foram eles o meu «ponto de apoio» e restringi-me à sua análise, não extravasando os seus limites. Por tal tentei assimilar os seus conteúdos em sínteses, talvez não muito sintéticas, que acabei por «postar» nas discussões do fórum, o que não seria o desejável, mas foi a minha estratégia possível para me inserir no espaço de discussão com os colegas. A partir desses resumos era-me mais fácil refletir e «oferecer» outras participações.
Penso que as discussões foram profícuas, com muitos contributos trazidos pelos colegas e sempre bem moderadas/esclarecidas pela Dr.ª Rita Barros.
Também o blogue presente enferma do mesmo mal: aqui «postei» as minhas tentativas de síntese e os contributos dos colegas e da formadora, tentando sistematizar os dados da discussão e trazer alguns dados complementares através de links disponibilizados. No fundo, uma sistematização e um «quadro» do que se passava nos fóruns de discussão. Talvez não fosse esse o objetivo...ou talvez as reflexões de maior alcance coubessem aqui e não nos fóruns.
De facto, em território desconhecido e em tempo limitado, tentei não perder o pé, correndo o risco da repetição de conteúdos.
Seja como for, o meu entendimento dos conceitos de base, da evolução do ensino de adultos, dos pressupostos e modelos teóricos, do papel do adulto aprendente e do formador/agente da aprendizagem, da sua aplicação prática, com sucessos e limitações e finalmente dos diferentes projetos e práticas neste campo, saiu grandemente enriquecido. A minha visão é já outra. E concluindo, sublinho que, embora tudo tenha sido importante, valorizo a conceção da Aprendizagem de Adultos como um processo integrador, dinâmico, holístico, interrelacionado com o desenvolvimento local e até global, além do pessoal, para lá da mera aceção economicista e profissionalizante ou de equiparação a currículos académicos a que estamos habituados. No fundo, o ensino e aprendizagem de adultos não se limita a uma soma de novas competências; mas poderá constituir um novo modelo, mais vasto, de prática de cidadania e de atuação da sociedade civil, num paradigma mais humano e generoso onde cabe a esperança, o que é quase tudo nos dias que correm... Entretanto aguarda-nos o restante verão...

Sem comentários:
Enviar um comentário