«(...) o artigo do Engº Luís Presa, Presidente da ANESPO- Associação Nacional de Escolas Profissionais “Tempo de Pensar e Reprensar os Projetos Educativos” em que [se]destaca a forte ligação aos dos projetos educativos das escolas aos contextos locais e regionais, mais concretamente ao tecido económico e social onde se desenvolvem as atividades. O Engº Luis Presa prossegue o seu discurso evidenciando os aspetos positivos e as mais valias das Escolas Profissionais nomeadamente o envolvimento de vários agentes e instituições da sociedade civil, a oferta formativa diversificada para jovens e adultos, o que se repercutiu na coerência e eficácia das Escolas numa lógica de maximização dos recursos educativos, o que “coloca as Escolas Profissionais na senda dos projetos mais consistentes e inovadores, um verdadeiro referencial de boas práticas”. Tal resultou na proposta à Agencia Nacional para a Qualificação da conceção do Guião dos Projetos Educativos no Protocolo de Cooperação, subscrito em 2009, sendo este documento validado pela ANQ em 2011 e disponibilizado em vários suportes. Todavia, o Presidente da ANESPO salienta que: “não chega ter um guião para a elaboração dos projetos educativos. É preciso ter, agora, um olhar mais atento sobre as atuais políticas educativas, formativas e de certificação.
Neste sentido acrescenta ainda que :
“Os diversos intervenientes nos projetos educativos, quando pretendem fazer aprovar um instrumento de médio prazo, no seio da comunidade educativa e formativa, mesmo que os tempos sejam algo conturbados, devem ter a necessária clarividência para:
a )Fazer os projetos educativos de forma coerente com aquilo que são os diagnósticos de necessidades dos respetivos territórios;
b) Responder às necessidades do tecido económico e social envolvente;
c) Ter em conta os interesses vocacionais dos jovens;
d) Prever uma forma de organização da formação exigente e uma avaliação em linha com os parâmetros científicos mais consistentes.
e) Permitir a adoção de práticas reflexivas assentes no pressuposto da melhoria contínua.
Os projetos educativos e formativos devem ser os faróis das Escolas. Devem indicar os caminhos. Apontar estratégias. Indicar metas.” Eu não podia estar mais de acordo com o propósito e intencionalidade dos projetos educativos, mas olhando à forma como o processo se vai desenrolando na prática o que aliás já foi referido aqui no fórum, penso que ainda algum caminho a percorrer neste sentido, mas pelo menos não percamos a esperança nem tais objetivos de vista.»
http://www.anuarioescolasprofissionais.com/
Por Ana António, 12 de Julho
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