domingo, 21 de julho de 2013

Projetos Educativos no Espaço Museológico



Sobre o Seminário "Serviços educativos em espaços culturais"

«Os serviços educativos vão para além do trabalho com as escolas e das visitas guiadas; os serviços educativos não pretendem substituir o papel da escola, o museu pode e deve ser um espaço para a educação não formal; Para além disso, a educação museal pode significar: campo de experimentação; espaço de negociação e comunicação; espaço de criatividade e inovação; espaço de conexão e intersecção do lazer e da educação; proporcionar prazer e sentido lúdico; espaço que promove a diversidade cultural e uma abordagem plural; espaço para a participação das pessoas; espaço de intervenção social; espaços de mediação e construção partilhada de saberes e experiências; mediação que vai para além da transmissão e que promove a construção de conhecimentos; espaço de relevância; espaço dinamizador; espaço para dar lugar a experiências significativas; deve promover iniciativas relevantes; proporcionar qualidade da experiência; espaço para a educação artística; espaço para a activação das memórias e promoção de diálogos; incluir projectos de proximidade; programar com as crianças; estabelecer pontes com as comunidades; os serviços educativos devem trabalhar com públicos dos 0 aos 99 anos; é essencial acreditar no trabalho educativo que se faz, saber afirmá-lo, conhecer aprofundadamente o objecto de estudo do trabalho educativo (ex. colecção, artista), conhecer os públicos, nomeadamente as suas motivações e as suas realidades sócio-culturais e por sua vez escolher a programação em função das suas necessidades; premissas para o trabalho educativo: o território como ponto de partida e da comunidade local ao alargamento; é preciso partilhar com os públicos os objectivos e a missão do trabalho educativo; a importância da definição da missão de cada serviço educativo; espaço para pensar, fazer e participar, ou seja todas as formas de aprender são essenciais para as competências da vida, o trabalho educativo nos museus deve reflectir esta filosofia; todos têm talentos, competências e cabe ao educador identificar estas valências e neste sentido o serviço educativo pode ser um espaço para encontrar esses talentos; espaço para construir, descobrir, aprender e criar; trabalhar/colaborar com outras instituições no espaço físico do museu (interior e exterior) e também fora do museu; é preciso mudar o conceito de educação no museu, no sentido em que se reclama que a educação deve ir para além da tradução do olhar; é preciso não infantilizar os públicos; é necessário elaborar estratégias a longo prazo que tenham em conta as especificidades de cada museu, respectivo enquadramento no meio e comunidade onde se insere e, assim, definir uma metodologia adequada; é necessário avaliar o impacto das estratégias desenvolvidas; todos os programas e projectos desenvolvidos e experimentados devem ser objecto de avaliação; é necessário estabelecer critérios de avaliação e publicar os resultados obtidos; implementar a seguinte filosofia: “concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”(...)»,


pela autora do blogue «No Mundo dos Museus», Ana Carvalho em 4/02/2010
http://nomundodosmuseus.hypotheses.org/2594




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